Do Mosteiro de Seiça à emigração feminina entre outros artigos “Litorais” lançou a sua publicação n.º 13
Contribuir para incentivar pesquisas e permitir que esses estudos sejam divulgados, tem sido o objectivo da revista “Litorais – estudos figueirenses”, da responsabilidade da Associação Dr. Joaquim de Carvalho, que acaba de lançar a publicação N.º 13.
Este número, apresentado na Assembleia Figueirense, conta com desenho de capa da autoria do arquitecto Isaías Cardoso quer e trata a actividade da salicultura. Inspiração que buscou às marinhas de sal, onde gosta de ir passear, mas também à opereta de “Luísa do Sal”, cuja música foi da autoria de seu pai Anselmo Cardoso, conforme explicou nesta sessão pública. Nesta revista, as professoras Isabel Simões e Teresa Maia dão continuidade ao seu trabalho de pesquisa sobre o jornal A Voz da Justiça, analisado sob a perspectivada censura.
Excerto da Notícia do Jornal: A Voz da Figueira – 20 de Junho de 2012
http://www.avozdafigueira.pt/index.php/cultura/item/86-do-mosteiro-de-seiça-à-emigração-feminina-entre-outros-artigos-“litorais”-lançou-a-sua-publicação-nº-13
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Revista Litorais – estudar o passado, perceber o presente e prognosticar o futuro
A «Litorais – Revista de Estudos Figueirenses» nasceu em 2004 e vai já na 14.ª edição, contando com o número 0. Sábado passado, na Assembleia Figueirense, os coordenadores António Tavares e Isabel Cardoso Ferreira apresentaram o n.º 13 da publicação pertencente à Associação Doutor Joaquim de Carvalho. Ao seu lado, alguns dos que colaboraram neste número que conta, na capa, com ilustração do arquiteto Isaías Cardoso.
Sendo um projeto auto-financiado e que nunca recebeu quaisquer subsídios, a «Litorais» acusa alguma da crise financeira que afeta diversos setores da sociedade, sendo agora editada apenas uma vez por ano. Ainda assim, Isabel Ferreira olha para o percurso já efetuado e dá o balanço como “muito positivo”, atendendo ao feed-back recebido dos leitores, “figueirenses e não só interessados na história e nos estudos sobre o concelho da Figueira da Foz”.
O leque de colaboradores tem-se mantido estável, registando-se a «entrada» de novos contributos literários. A coordenadora do projeto reconhece, contudo, que “seria desejável termos mais colaborações”, recordando por outro lado que são apenas editados trabalhos que nunca foram anteriormente publicados.
Segundo a ficha técnica, a revista, “pretende assim, ao propor-se como meio de divulgação cultural, constituir-se como fator de promoção de pesquisas, garantindo um espaço certo de publicação e assumir-se como veículo de ideias que ajudem à explicação e compreensão da realidade figueirense”.
Neste último número, acompanhados por diversas imagens de outrora, destacam-se os textos “«A Voz da Justiça» ou uma «voz» amordaçada” (Isabel Simões e Teresa Maia); “As Santas Mães do Museu Santos Rocha” (António Tavares); “A emigração feminina no concelho da Figueira da Foz com destino a França – 1960/1975” (Mélanie Rodrigues); “Figueira da Foz – Um século de evolução urbana – 1850/1950” (Nuno Filipe Malva Oliveira); e “O Mosteiro de Santa Maria de Seiça nos meados do século XIX (Inês Pinto e Sílvio Gaspar).
“A Figueira da Foz possui um passado rico e interessante que nunca nos cansamos de pesquisar, mas é notório como o estudo da nossa história nos permite sempre retirar conclusões quanto ao presente e, algumas vezes, prognosticar os dias que o futuro nos trará”, escreve no editorial o também vereador, António Tavares.
Excerto da Notícia do Jornal: O Figueirense de 22-06-2012
http://www.ofigueirense.com/seccao.php?id_edi=292&id_sec=1
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Excerto da Notícia do Jornal: As Beiras de 19_06_2012
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Excerto do artigo sobre o Mosteiro de Santa Maria de Seiça, publicado na revista Litorais nº13

Reconstituição Virtual do Mosteiro de Santa Maria de Seiça nos meados do século XIX, autoria de Inês Pinto e Silvio Gaspar
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