Tertúlia Sobre o Convento de Santa Maria de Seiça – Intervenção do Eng. António Carlos Albuquerque
Publicado a 06/12/2016 por SMS
Intervenção do Eng. António Carlos Albuquerque durante a Tertúlia sobre o Convento de Santa Maria de Seiça em que comunica que o Sr. Presidente da CMFF autorizou a abertura de concurso público para apresentação de propostas para a reabilitação do Convento de Seiça.
Também participaram na Tertúlia Dr. Manuel Carraco, António Augusto Menano, Drª Isabel Sousa, Dr. José Martins, Dr. António Cabete, Eurico Silva e Maria Rosa Anttonen. A Tertúlia teve lugar no dia 4 Dezembro 2016 no Sítio das Artes, Figueira da Foz.
O Mosteiro de Santa Maria de Seiça das Origens aos alvores da Moderninade, livro de António Ferreira Cabete.
. Antonio Ferreira Cabete, apresentou o livro, no dia 7 de novembro, pelas 18:00h, no Museu Municipal da Figueira da Foz.
.
.
.
.
.
.
O livro apresentado é a continuação do trabalho realizado para a Dissertação de Mestrado em História, na especialidade de Idade Média, apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra em 2014. “O trabalho que ora se apresenta evidencia o crescimento da ordem de Cister, a marca que deixou na Europa ocidental do século XII e seguintes, e o importante contributo que os monges agrários deram na construção do Portugal da Reconquista Cristã. Contudo, o principal objectivo é o estudo do mosteiro cisterciense de Santa Maria de Seiça, cuja evolução nos surge como um bom modelo desta dinâmica: soube captar do poder real e de outros doadores, extensas áreas, atrair povoadores para brenhas inóspitas, fazendo delas terras férteis e produtivas, que tão generosamente alimentaram os seus celeiros, satisfizeram as necessidades locais e forneceram excedentes ao reino. Num outro plano, soube gerir a complexa teia de relações regionais, nacionais e internacionais, contribuindo, decisivamente, para o progresso da região em que se implantou. Procurámos identificar os elementos da comunidade conventual que mais se destacaram nestas grandiosas e complexas acções. Ao longo da documentação arrolámos cerca de uma centena de nomes, entre abades, priores, monges e outros oficiais que foram determinantes no desenvolvimento a que assistimos e que foram os principais obreiros na transformação verificada no mítico vale de Seiça. No entanto, uma vida duradoura traz sempre alguns obstáculos. Os sete longos séculos de vida, arrastaram consigo enormes vicissitudes. Não resistiram incólumes à crise monástica da Baixa Idade Média, e passaram, durante três anos, pela extinção (anexação). Porém, em 1559, no âmbito do movimento reformista, recuperaram a sua antiga dignidade, tendo conhecido um novo esplendor, que se manteve até próximo da extinção geral, de todas as ordens religiosas em Portugal, em 1834. Daremos conta das múltiplas acções que os responsáveis do mosteiro tiveram de desencadear e estabeleceremos o necessário fio condutor entre si: cartas de povoação, aforamentos, contendas, concórdias, dificuldades e percalços de vária ordem.” https://estudogeral.sib.uc.pt/jspui/handle/10316/27970
. Um pequeno resumo da ligação de António Ferreira Cabete a Seiça:
António Cabete, um apaixonado por história, conta à SIC, no início deste vídeo, as façanhas e aventuras do Abade João contra os mouros, bem como a origem do Mosteiro de Santa Maria de Seiça e da Capela de Nossa Senhora de Seiça.
Video da SIC “Abandonados” sobre o Mosteiro de Seiça
No passado dia 4 de Julho, numa caminhada pela Rota de Seiça com o Grupo de Caminheiros de Cantanhede, o Dr. António Cabete fez uma explicação da história local.