Os símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude – Ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani e Cruz peregrina – , encontram-se a peregrinar pela Diocese de Coimbra e na tarde de sábado (22 abril) passaram pela Capela de Nossa Senhora de Seiça.
Contou com uma breve e calorosa atuação do rancho etnográfico da Borda do Campo.
O Passeio de motorizadas organizado pela Comissão de Festas do Seixo 2023, passou pelo Mosteiro de Seiça e fizeram um lanche junto á Capela de Nossa Senhora de Seiça.
A tradição repete-se todos os anos desde 1513. Muito procurada por pessoas das localidades vizinhas, nesta feira ainda se pode encontrar a lembrança de outros tempos.
Manuel da Costa Cintrão apresentou o seu 5.º livro, intitulado «Terras do Sul do Mondego até à Praia do Pedrógão – Ecos da História», que descreve este território desde a idade pré-romana até aos nossos dias.
O lançamento teve lugar no Salão da ACRDM – Associação Cultural Recreativa e Desportiva Marinhense, Marinha das Ondas, na tarde do dia 10 de Outubro de 2021.
O livro é constituído por dois volumes I e II, o primeiro com 892 páginas e o segundo com 915 páginas, totalizando os dois volumes mais de 1.800 páginas.
O estudo abrange esta faixa atlântica que abrange o Baixo Mondego, as terras do sul do concelho de Figueira da Foz, concelho de Pombal e do concelho de Leiria, sendo as freguesias abrangidas por este estudo, a saber:
Alqueidão; Borda do Campo (para memória futura, uma vez agregada ao Paião), Lavos; Marinha das Ondas; Paião: S. Pedro (Cova/Gala); Carriço; UGIM – União das freguesias da Guia, Ilha e Mata Mourisca; Louriçal; Coimbrão e Monte Redondo.
Os volumes I e II, não são vendidos em separado por abrangerem estudo histórico, etnográfico e antropológico, comum a todas as freguesias referidas.
SEIÇA – O Vale Encantado – Um Diamante em bruto Tem sido nestes últimos anos – desde 2014, uma luta intensa para mudar Seiça, nomeadamente a preservação do Mosteiro Santa Maria de Seiça. Muito empenho, muita burocracia, mas finalmente tudo se conjuga para o início do trabalho no Imóvel. Em 2016, o Município escolhe o gabinete de arquitetura para poder desenvolver um projeto e que, acima de tudo, tenha experiencia neste tipo de edifícios, recaindo a opção no Atelier de Arquitetura 15, Lda do Porto, tendo à frente desta empresa os Arquitetos Sérgio Fernandes e Alexandre Costa, que tinham na altura sido os responsáveis do projeto pelo restauro do Convento de São Francisco em Coimbra.
As intervenções em Seiça passam por 3 fases: – Obras de Preservação no Mosteiro
Reabilitação do edifício monástico, claustro e pátio “e a sua adaptação a espaço museográfico, cultural e expositivo”, estabilização da ruína da igreja para que seja visitável em segurança e um pavimento exterior com “recriação do que seria a igreja original
– Na Capela Octogonal de Seiça com restauro do Altar – Áreas Adjacentes e Caminho entre o Mosteiro e a Capela Novos espaços verdes ajardinados, plantação de cerca de 50 Árvores, arbustos e beneficiação da estrada / caminho com piso condizente com a envolvência daquele património. Esta aposta em que poucos acreditavam, será uma mais-valia económica extremamente importante para a Freguesia e para a nossa região, em que o Turismo será uma forte aposta e funcionar durante todo o ano.
Informação retirada de:
Paião, mais qualidade de vida. #paulopinto #Paião #maisqualidadevida #freguesiadepaiao
A Câmara da Figueira da Foz, distrito de Coimbra, adjudicou hoje a obra de reabilitação e consolidação do Mosteiro de Seiça, imóvel histórico e de interesse público, que está em vias de ser reclassificado como Monumento Nacional.
A obra, orçada em cerca de 2,7 milhões de euros, hoje adjudicada à empresa Teixeira Duarte e que terá início, segundo o presidente da autarquia, “a muito curto prazo”, passa pela consolidação da fachada monumental em ruínas da igreja datada dos séculos XVI e XVIII, e reabilitação do edifício monástico adjacente.
“Este trabalho, esta adjudicação em fim de mandato, obrigou a várias coisas. Primeiro, levou-nos a uma espera de dezenas de anos, desde a aquisição do edifício [pela Câmara, em 2001] até hoje. A realidade é que o edifício foi adquirido e ficou por lá”, afirmou Carlos Monteiro, durante a reunião camarária.
“E agarrado a esse edifício ficou uma dívida de 92 milhões [respeitante aos três mandatos do PSD, anteriores aos executivos do PS], que nós herdamos em 2009. Esta é a parte da explicação para o atraso [nas obras]”, argumentou o autarca.
O autarca adiantou que a “outra parte” que resultou, agora, na adjudicação dos trabalhos, deriva da “preocupação com o erário público” e da reclassificação como Monumento Nacional.
“Para podermos concorrer a fundos comunitários, tínhamos de reclassificar o edifício como monumento nacional. E hoje temos fundos comunitários e esta intervenção, de 2,7 milhões, é comparticipada apenas em 15% pelos fundos próprios da Câmara Municipal. Estes trabalhos demoram tempo e é esta a explicação porque é hoje [a adjudicação]. A empresa, após esta adjudicação, irá a Tribunal de Contas e a muito curto prazo a obra pode iniciar-se”, frisou Carlos Monteiro.
Intervindo na reunião, Carlos Tenreiro, vereador eleito pelo PSD mas ao qual foi retirada a confiança política, lembrou a “carga histórica profunda” do Mosteiro de Seiça, localizado no sul do concelho, na freguesia de Paião, cujas origens – que não o edificado atual – remontam à fundação da nacionalidade.
“Quando percebemos o tempo que levou a conseguirmos consolidar uma situação que permitisse a recuperação daquele edifício (…) seja o que for feito vai ser feito pela positiva, vai revitalizar uma existência histórica secular e é motivo de regozijo para todos nós”, declarou Carlos Tenreiro.
Ouvido pela agência Lusa, o arquiteto camarário Rui Silva explanou, em traços gerais, a intervenção no Mosteiro de Seiça, que passa pela consolidação da fachada da igreja “de modo a ser visitável, na ruína em que está, mas em condições de absoluta segurança”, e pela reabilitação da parte monástica adjacente.
“Tudo o que é adulteração é para ser retirado”, explicou Rui Silva, aludindo, nomeadamente, aos restos de uma fábrica de descasque de arroz, que ali laborou desde o início do século XX até 1976, mas também ao arborizado que, ao longo de décadas, se desenvolveu no topo das duas torres da fachada da igreja e que “terá de sair”.
“É o que está a dar cabo do edifício”, sustentou.
O único vestígio que ficará da fábrica de descasque de arroz é a chaminé com dezenas de metros de altura, onde habitualmente nidificam cegonhas, localizada na lateral do Mosteiro, entre este e a linha ferroviária do Oeste.